Clima pré-eleitoral será verbalmente agressivo, com intensidade e imprevistos no dia do pleito.
Bate boca e acusações tendem a permear a semana que antecede o segundo turno, com Mercúrio, o planeta da comunicação, em uma combinação difícil com Plutão, o que pode ocasionar provocações, além de ondas de pessimismo coletivo.
Mercúrio entra em Escorpião na véspera do segundo turno, signo conhecido por não ter papas na língua e falar diretamente o que pensa. A intensidade, aliás, vai estar no ar, com Vênus e Marte também neste signo.
Porém, podemos esperar também um humor sério e focado, relacionado a Lua em Capricórnio, e o segundo turno também pode ser marcado por obstáculos de ordem maior, como chuvas ou ocorrência de acidentes em algumas cidades, atribuível a Marte/Netuno.
Para coroar o clima de suspense, o segundo turno ocorre entre dois eclipses, fenômeno conhecido por aumentar tensões, precipitar crises e a fazer emergir a pergunta de “o que será que vai acontecer?”, como se houvesse um apagão.
Veja mais detalhes astrológicos sobre o segundo turno de 2022 a seguir.
Humor geral: sério e focado
O astro mais importante para o humor das pessoas é a Lua, que tem um ciclo aproximado de 28 dias, ficando pouco mais de dois dias em cada signo. Se, por exemplo, a Lua está em Gêmeos, via de regra, o clima é mais falante e descontraído do que uma Lua em Escorpião.
Pois bem, no primeiro turno, notou um clima mais sério e preocupado de um modo geral? É porque a Lua estava em Capricórnio, e, 28 dias depois, no segundo turno, ela vai estar – de novo – em Capricórnio! Então, espere o mesmo clima focado e sério.
Eu fiz uma previsão de que o senso de dever da Lua em Capricórnio talvez pudesse inspirar menos abstenções. Isto não aconteceu diretamente com as abstenções, que teve o mesmo índice da última eleição. Contudo, menos pessoas optaram por votos em brancos e nulos, o que mostra este senso de dever que eu havia mencionado. Em uma disputa tão decisiva quanto esta para presidente, a mesma tendência vai se repetir no segundo turno.
Mercúrio no 1º turno: confusão e imprecisão
O primeiro turno tinha muitos cargos para serem escolhidos e, com Mercúrio em oposição com Netuno, eu falei que poderia haver confusões e atrasos. De fato, se formaram grandes filas nos cartórios de todo o Brasil, pois o ato de votar tende a ser mais difícil para leitores mais idosos e outros segmentos. Alguns eleitores acharam, por exemplo, que as telas das urnas eram “touch screen”, isto é, digitáveis, e não são.
Além disso, a oposição de Mercúrio com Netuno realmente trouxe surpresas com pesquisas para o pleito presidencial, que não foram tão precisas quanto o esperado. Pesquisas são por Mercúrio, sendo a falta de acurácia imputada a Netuno, que estava tensão com Mercúrio.
Mercúrio no 2º turno: clima pré-eleitoral tenso
Neste segundo turno, Mercúrio não vai ter a oposição com Netuno, que causa confusão e imprecisão. Todavia, entre 25 e 29/10, vai ficar em quadratura com Plutão. O aspecto é famoso por falas mais contundentes e notícias intensas, podendo ocasionar bate bocas, discussões, pessimismo e pensamentos obsessivos. Evite ir em uma onda negativa e procure ter discernimento e cautela. O clima pré-eleição tende a ser tenso e inflamado, o que implica em correr riscos se você manifestar seu apreço por algum candidato em um ambiente que seja contrário a ele.
Um Céu intenso, com ênfase em Escorpião
Em 29/10, Mercúrio, o planeta da fala e da mente, entra em Escorpião, onde perde as papas nas línguas.
No dia do pleito, vai haver uma ênfase em Escorpião, com Mercúrio neste signo, bem como Sol e Vênus. Escorpião é o signo das paixões e da intensidade – e é isto que vai estar no ar.
Marte em tensão com Netuno: inclinação para a agressividade cega e a obstáculos de ordem maior.
Esta tensão astrológica tende a causar imprevistos de ordem maior. Exemplo: se no dia do pleito cai uma forte tempestade é claro que isto pode aumentar o índice de abstenções. Este aspecto inclina a um aumento de ocorrências e acidentes gerais que podem atrapalhar os meses de outubro e novembro.
Ademais, a combinação infelizmente auxilia também no destempero, aumentando a agressividade cega. É mais uma onda para você não entrar, querido leitor, pois cegueira e agressividade excessiva não resolvem nada, pelo contrário, só criam problemas, uma vez que não é brigando que vai se conseguir mudar o rumo de uma eleição que depende de milhares de eleitores. Então, mantenha o equilíbrio e o bom senso.
E vamos de eclipse!
Eclipses ocorrem com intervalo aproximado de 6 meses, em geral envolvendo um par ou um trio. Em 2022, houve 2 pares de eclipses: o primeiro em abril e maio e o segundo, em outubro e novembro. Ou seja, o segundo par pega em cheio o segundo turno, que ocorre entre os dois eclipses, o solar, no dia 25/10, e o lunar, no dia 08/11.
Eclipses decidem, precipitam acontecimentos e trazem muita intensidade nas suas imediações. Assim como no primeiro turno, que já estava sob o efeito do eclipse de 25/10, vamos ter uma sensação de estarmos vendo uma daquelas séries que prendem e que não sabemos aonde vai dar, pois eclipses escurecem antes de clarear ou revelar. Adicionalmente, trazendo novos ciclos, seja de um novo fôlego de 4 anos a candidatos reeleitos ou de novos candidatos assumindo.
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